O mundo anti-pro-neo
"Se tu queres, queres.
Se não queres, diz."
Ontem o mundo assistiu mais uma vez à cerimônia do Oscar.
E quando o "bafafá" do prêmio foge aos comentários tradicionais sobre a roupa de fulana ou o casamento de ciclana, caímos num poço mais complicado. E influente.
Explico.
Em 1996, o já falecido Marlon Brando foi entrevistado pela CNN após assistir às cenas do espancamento de uma imigrante ilegal mexicana por policiais americanos. O caso ficou famoso.
No programa ao vivo de Larry King, o ator subitamente acusou os "judeus de Hollywood" de racismo, citando o fato de que nos filmes ali produzidos há sempre bandidos negros, mexicanos, filipinos, chineses e cubanos; mas nunca bandidos judeus.
A razão disso seria o fato de Hollywood estar sob o controle dos judeus, que embora tivessem sofrido muitas perseguições, não demonstram sensibilidade para com os outros povos, deturpando suas imagens:
"Eu fico com muita raiva desses judeus", afirmou Marlon Brando.
Tenhamos calma numa hora dessas.
Não existe sentido algum em tentar negar a realidade desse poder e proeminência dos judeus norte-americanos na cultura popular globalizada.
Isso é histórico.
Num levantamento feito em 1936, é apontado que de 85 nomes que aparecem nos créditos de um determinado filme, 53 são judeus. Na verdade, qualquer lista dos maiores executivos de qualquer um dos grandes estúdios de cinema terá uma infinidade de sobrenomes judaicos.
Agora pergunto: qual é a relevância disso?
Uns dizem que a influência atinge níveis políticos. Não deixo de concordar.
O financiamento cultural é o grande barato dos dias de hoje. Que grande empresa não se utiliza dessa estratégia?
A indústria cinematográfica é o grande carro-chefe dessa história. E existe sim influência. Inegável.
É preciso que os judeus (e suas representações oficiais) tenham muito cuidado com "respostas" de qualquer tipo de declaração sobre a "judaicidade" de Hollywood. Porque dependendo do que é dito, será uma verdade incontestável. Porque, hoje em dia, é proibido falar certas coisas. Tudo virou "antissemitismo".
É proibido criticar Hollywood, é proibido criticar Israel. Se alguém critica, é tachado de antissemita...
Não falo sobre a entrevista de Marlon Brando.
Acho que ele passou mesmo dos limites.
Porém, não reconhecer a influência, o domínio e o poder de certos judeus em Hollywood significa ignorar a história dessa indústria milionária.
Isso não significa, entretanto, que "os judeus ricos do mundo" dominam tudo que é veiculado por aí.
Calma, pessoal. Sejamos mais interpretativos e menos emotivos.
Afinal, o mundo "anti-pro-neo" nos deixa cada vez mais indignados e revoltados com qualquer coisa.
Quanto à relevância dessa história toda? É grande.
Como vocês (e eu) nem imaginam...
Para matéria sobre a história dos judeus e Hollywood, clique aqui!
Para artigo do jornal Haaretz (em inglês), clique aqui!
Para artigo sobre os judeus na indústria pornográfica, clique aqui!
Você concorda? Discorda?
Deixe seu comentário...
ps: Parabéns ao Dadá pelos seus 60 anos.
Ao Dadá Maravilha, o Beija-Flor, o Peito de Aço, os meus parabéns.
E que o jogador mais folclórico da história do futebol mineiro continue com sua alegria de menino...
Pois é, Dadá! O gol é mesmo "o orgasmo do futebol!"...
1 Comments:
Que os estúdios são dominados por judeus, executivos, acionistas etc, é inegável.
Que a influencia, positiva /e/ou negativa desses judeus na industria cinematográfica de holiwood é maior doq ue de qualquer outro grupo etnico e religioso, também é inegável.
O que Marlon falou foi a verdade. Não foi antissemita, ele fala de ``eesses judeus``, obviamente se referindo aos judeus de holiwood. Em momento algum generalizou da maneira que vc tenta fazer com que acrfeditemos. Falou só a verdade. Nunca vi um filme de holiwood p´ro palestinos. Nunca vi um filme que criticasse a criação do estado de israel, muito menos que falasse dos massacres perpretados por judeus israelenses, expul~sao em massa de palestinos de suas terras, ou de grupos israelenses que usaram sim o terrorismo para expulsar e matar palestinos. Estude história de Isrtael através de um bom livro de um autor imparcial e comprometido com a verdade e vc conhecer´[a os massacres e a polítyica sionista. ps: leia tais livros de autores judeus,é isso mesmo, judeus. Muitos historiadores judeus felizmente são antisionistas e falam a verdade. Felismente existem judeus antisionistas. Um destes me surpreendeu dizendo que nos EUA é tão difícil ser um judeu antisionistas quanto era na alemanha ser um antibazista, devido ainegável e flagrante ditadura moral perpetrada por Holiwood e pela imprensa que também tem forte influencia sionista.
]
ps:o que vimos constantemente ao longo da história da imprensa americana e de holiwood ´pe que quase ( repito, quase!) sempre os arabes, indios, negros são retratados como os maus, bandidos, terroristas etc. é inegável! Nuca vi um filme pró palestino de Holiwood. Já o contrário, pró israel, é bem comum, inclusive filmes péssimos por sinal...
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