domingo, outubro 24, 2004

Essa é A cidade!!!

Meus olhos ficaram perdidos na primeira noite desse fim de semana que passei em Tel-Aviv. Não sabia pra onde olhar. Tel-Aviv é mesmo um outro mundo, um outro planeta. Vou dar dois exemplos.

O primeiro já é logo o da foto aí em cima. Na sexta-feira, milhares de pessoas lotaram a orla para o já tradicional "Love Parade Tel-Aviv". De homossexuais a drag-queens, de bêbados e drogados a turistas, via-se de tudo no calçadão... Caminhões de som passavam pela praia, na maioria das vezes com propaganda de alguma boate,com DJ de música eletrônica e dezenas de gostosas rebolando em cima dele... lembra até uma tentativa de trio elétrico. Atrás dos caminhões, viam centenas e mais centenas de, vamos dizer, foliões.

A "Love Parade" durou de 1 da tarde até umas 6 ou 7, mas acabei saindo mais cedo por causa de um churrasco que estava programado. Mas era cada peça rara que apareceu por lá que não dá pra esquecer (um cara de cueca dançando embaixo de uma mangueira, um beijo apaixonado entre duas loiras cinematográficas e um mulher oferecendo cerveja pro segurança da Embaixada norte-americana, que fica na avenida da praia. O segurança fez um gesto de "infelizmente não posso", e a mulher um de "que pena").

O segundo exemplo é tão surreal quanto. Estava com o Hofnik na quinta à noite, fomos a uma barraca comer um sanduíche. A barraca, que não fica na praia (e sim na rua Ben Gurion), tinha um som alto e três mulheres dançando e servindo ao mesmo tempo (uma tinha várias tatuagens gigantes e, convenhamos, era uma princesa). Uma outra com aquela típica cara de israelense começou a fazer meu sanduíche (á minha moda, disse ela), perguntou que idioma estávamos falando e como se diz "oi" em português. Depois, na maior cara de pau e com as mãos cheias de queijo e presunto, perguntou. Como se diz "cus"? Eu disse "o que"? Ela repetiu: "cus", apontando pro seu órgão genital. Sem dó, respondi. "Buceta. Bu-ce-ta.". E ela "aahhh, buceta...", continuando a montar o sanduíche.

Tel-Aviv é assim. Na mesma quinta à noite, visitei o Museu de Arte de Tel-Aviv, aquelas pinturas e esculturas contemporânes meio estranhas, cheio de interpretações. Era um dia de visita de graça, estava lotado, até um show rolou lá dentro (um cantor chamado Ivri Lider). Tel-Aviv é o oposto de Jerusalém. Agradeço por enquanto por viver em Ierushalaim, porque se estivesse lá seria difícil estudar, trabalhar, me concentrar em qualquer coisa séria. Tel-Aviv é A cidade. Vocês me entendem, né?

ps: depois vou colocar o link com as fotos do fim de semana, ok?

6 Comments:

At 3:11 PM, Anonymous Anônimo said...

eh carlinhos... pelo menos esse post mostra mesmo que voce eh homem neh??!! soh falou das mulheres... da praia... tel-aviv pode ser ducaralho... mas ficou faltando um detalhe.... soh um... o GALLOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO... 3X0 NO CRUZEIRO.... KKKKKKKKKKK

bjos... dé e xéu

 
At 4:19 PM, Anonymous Anônimo said...

BU
CE
TA
!!


--hofnik

 
At 6:23 AM, Blogger Breno said...

Então quer dizer que Tel-Aviv é um oásis da fornicação e do fast food dentro da Terra Santa?

 
At 6:23 AM, Blogger Breno said...

Então quer dizer que Tel-Aviv é um oásis da fornicação e do fast food dentro da Terra Santa?

 
At 6:23 AM, Blogger Breno said...

Então quer dizer que Tel-Aviv é um oásis da fornicação e do fast food dentro da Terra Santa?

 
At 6:23 AM, Blogger Breno said...

Então quer dizer que Tel-Aviv é um oásis da fornicação e do fast food dentro da Terra Santa?

 

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