Profissionais do garçonismo
"Boa noite, senhora. O estacionamento fica à esquerda."
"A entrada é pelas escadas."
"Desculpe senhor, mas não é possível estacionar aqui. Está reservado para ônibus."
"Há lugares ainda lá embaixo."
"O senhor poderia estacionar um pouco mais próximo do carro ao lado?"
"Obrigado, senhor."
"Boa noite, senhor. Meu nome é Carlos e lhes servirei esta noite."
"Aceitam algo para beber? Cerveja, Whisky, algum drinque..."
"O senhor quer peixe ou 'caved'?"
"Um instante, senhora."
"Posso retirar?"
"A senhora aceita um café ou um chá?"
"Sua bebida, senhor"
"Boa noite e obrigado"
Ufa... e amanhã começa tudo de novo. Sem folga.
Créditos do título do post para o Juliano, outro profissional do garçonismo!
ps: Como prometi, revelo como toda a pancadaria de Segunda-Feira começou (o que ficou conhecido entre os garçons como "Dia do Pesadelo").
Alguns convidados (os tais franceses judeus) queriam se servir de salada (no buffet) antes da festa começar e um árabe que trabalha exatamente no buffet foi avisá-los de que não podiam comer antes da festa começar. Os francesinhos parece que não gostaram muito e insultaram o árabe, falaram que ele não podia tocar na comida por ser árabe e tal.
Já que esse sujeito também é conhecido por aprontar confusões de vez em quando, ele empurrou algum francês e o pau começou do lado de fora. O resto vocês já sabem...
ps2: Um milionário americano acaba de doar 12 milhões de dólares para o Comitê Olímpico Israelense. O velho judeu de 84 anos, que vendeu sua marca de vodka à Bacardi, embolsou mais de 2 bilhões de dólares.
Para ler a notícia completa (em inglês), clique aqui!
ps3: Já que Bean também é cultura (de vez em quando), indico para vocês uma boa leitura.
A obra se chama "Meu Inimigo sou Eu", escrita pelo jornalista israelense (e ex-paraquedista do exército) Yoram Binur. Calma, não se preocupem, o livro já foi traduzido ao português!
Trata-se da experiência de um repórter judeu nos territórios ocupados no fim da década de 80.
A pauta de notícias sobre a Cisjordânia tendia à repetição e à rotina, o que levou o repórter a sugerir ao editor uma abordagem diferente para uma série de reportagens. A idéia era oferecer uma nova perspectiva das relações entre judeus e palestinos, e avaliar seus próprios sentimentos (o que é o mais legal do livro). Para levar a cabo o projeto, o autor (que fala também o idioma árabe fluente) teve de adotar a aparência de um trabalhador palestino típico, o que exigia roupas e acessórios adequados, bem surrados e remendados, rosto sem barbear e inúmeros outros detalhes.
Durante seis meses, ele, um respeitado jornalista judeu, disfarçou-se de árabe, perambulou pela Faixa de Gaza e pelos campos de refugiados da Cisjordânia, foi explorado em Tel-Aviv e até namorou uma israelense! Foi objeto de desprezo, degradação e violência por parte do exército israelense.
As impressões que ele acumulou com a experiência formaram um quadro bastante complexo de medo e desconfiança dos dois lados. Vale a pena.
ps4: Serviço de utilidade pública: todos os hotéis de Israel numa só página. Pesquise, reserve, faça o escambau. É só clicar aqui!
ps5: E, antes que eu me esqueça, Chag Sameach (Boas Festas). Chegamos a Purim, o "carnaval dos judeus", uma festa alegre em que todos se fantasiam, pulam, dançam, bebem. Eu já escolhi a minha: garçom.
Para ler mais (em inglês), clique aqui!
1 Comments:
Você já colocou num post a fantasia de segurança de estacionamento. Aproveitando que estamos em Purim, falta postar uma foto fantasiado de garçom (de preferência com a bandeja na mão).
Michel.
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