Sigo pistas pra me achar
Não gosto de ser sentimentalóide aqui no Blog (e nem acho que serei), mas preciso postar isso.
Ontem estava aqui em casa, antes do trabalho, assistindo ao Acústico do Pato Fu. Banda mineira, de BH, que eu sempre gostei.
Lembrei-de uma música que, quando ouvi, putaquepariu (desculpem).... mas foi isso mesmo que pensei. Também não sou desses que fica procurando em letras de música um sentido pra vida ou alguma qualquer que possa se encaixar no que estou sentindo ou vivendo. Mas a música "Antes que seja tarde", querendo ou não, representa muito bem essa confusão que vivo aqui quase do outro lado do mundo. Caiu como uma luva.
Coloco aqui a letra. Quem tiver saco, leia, e me entenderá um pouco mais. Quem não quiser, já pode pular lá para os "ps". Ou procurar putaria na internet, o que queiram...
Antes que seja tarde (Pato Fu)
Olha, não sou daqui. Me diga onde estou.
Não há tempo, não há nada que me faça ser quem sou.
Mas sem parar pra pensar sigo estradas, sigo pistas pra me achar.
Nunca sei o que se passa com as manias do lugar porque sempre parto antes que comece a gostar de ser igual qualquer um, me sentir mais uma peça no final cometendo um erro bobo decimal.
Na verdade continuo sob a mesma condição distraindo a verdade e enganando o coração.
Pelas minhas trilhas você perde a direção.
Não há placa nem pessoas informando aonde vão.
Penso outra vez, estou sem meus amigos.
E retomo a porta aberta dos perigos.
Na verdade continuo sob a mesma condição distraindo a verdade e enganando o coração.
ps1: Capa de todos os jornais, a inauguração do Novo Museu do Holoucasto remexeu algumas estruturas que já estavam quase adormecidas no senso comum. O estudo do Holocausto, por exemplo.
Até aquela figura do Kofi Annan, nem sempre bem informado, soltou uma boa esses dias.
"O Holocausto não é somente uma questão judaica. É um fato de grande importância para todo o mundo, e dele todos nós temos que extrair uma lição. A principal tarefa do mundo agora é prevenir a repetição do Holocausto onde quer que seja".
"Hoje nossa tarefa fundamental é lembrar aqueles que pereceram. Mas esta lembrança é parte de nosso anseio por sabedoria para lutar por um mundo melhor. A ONU tem a responsabilidade sagrada de combater o ódio e a intolerância. Se as Nações Unidas falharem em ser um fórum da luta contra o anti-semitismo e outras formas de racismo, estarão negando a sua história e minando o seu futuro"
Aplausos de pé ou "tô pagando pra ver"?
Mais de 40 representantes de diversos países estiveram presentes à solenidade, entre eles, o primeiro-ministro francês, Jean-Pierre Raffarin, o presidente da Polônia Aleksander Kwasniewski e o ministro do Exterior alemão, Joschka Fischer. Aliás, gostei da declaração do alemão. Ele se referiu ao genocídio judaico na Segunda Guerra não com a palavra "Holoucast", e sim "Shoá". Foi legal.
Vou ficar atento à inauguração do museu a nós pobres mortais. Quero ir lá as soon as. Conto os detalhes aqui.
Abaixo, uma foto da solenidade.
Para conhecer o novo museu, clique aqui!
ps2: E mais etíopes se preparam pra chegar em Israel. Não sei se isso é bom ou ruim... aliás, necessitaria de uma análise bem mais profunda do que poucas linhas escritas no blog. Mas de qualquer forma, prometo um dia escrever algo a respeito. Por enquanto, coloco o link da notícia (em inglês). É só clicar aqui!
2 Comments:
Perfeita a analogia, e olha que eu nao gosto de Pato Fu...
Você poderia ensinar o nosso Presidente Lula a fazer umas metáforas...
Michel.
Por que não seria bom, Carlinhos? Não entendi...!
Postar um comentário
<< Home