quinta-feira, dezembro 30, 2004

Sempre tudo diferente

Já peguei o costume, em todo final de ano, de pensar no que estava fazendo exatamente há um ano.
Não que eu seja um superticioso, que acredite nessas coisas esotéricas de virada de ano que passam no Fantástico e tal. Muito pelo contrário. Pra mim, é só mais uma folhinha de mês que é virada. Mas sempre penso no que fazia um ano atrás. O que pensava, o que tentava fazer, a minha rotina, tudo isso. E venho percebendo, nos últimos anos, que é sempre muito diferente, tudo muda escandalosamente.
Tudo bem que esse ano de 2004 aconteceu muita coisa, realmente tudo é diferente hoje pra mim do que era em Dezembro de 2003. Sem dúvida. Quase 100% por opção, e isso é bom. O que não foi por opção, já está enterrado em algum lugar da minha cabeça.
Quem sabe, em Dezembro de 2005, esteja escrevendo essas mesmas coisas. Acredito que sim, porque muita coisa vai ter mudado, disso sei. Eu prefiro ser uma metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.
ps: Viajando um poquinho no tempo, vejam o que encontrei! Uma foto do Reveillon de 2002 para 2003, em Iririshalaim, com meu amigo-irmão Grunbas e um leitão assado. Tudo muda mesmo...

ps2: Nesse fim de ano, uma coisa serve para matar a saudade dos amigos que ficaram. Deus salve o "Skype", que ajuda milhões de pessoas a se sentirem um pouquinho mais perto das pessoas queridas!

ps3: chega de bobagem, falemos desse paisinho daqui. O jornal Haaretz divulgou nessa quinta-feira uma reportagem mostrando que o número de soldados voluntários muçulmanos e cristãos no exército israelense vem aumentando nos últimos anos. Um fenômeno interessante! Por exemplo, o número de árabes-muçulmanos voluntários no exército de Israel cresceu 64% entre os anos de 2000 e 2004. Para ler a matéria completa, clique aqui!

ps4: Vinte e três israelenses ainda estão desaparecidos no sudeste asiático depois da catástrofe do tsunami (15 na Tailândia, 6 na Índia e 2 no Sri-Lanka - que raios foram fazer no Sri-Lanka?). Mais de 30 israelenses já foram encontrados em hospitais da região. O pesadelo continua. Para ler a matéria completa, clique aqui!