Para quem entende hebraico, a história fica mais fácil de entender.
Para quem não entende, vale a ilustração...
A história, traduzida para o português, é simples. Uma criança israelense assiste o telejornal ao lado do pai e, ao final, quer tirar uma dúvida.
"Pai, me responde uma coisa. Como se diz 'meu filho' ('haben sheli') em hebraico?"
O pai responde rápido.
"Bni"
"E como se diz 'meu aluno' ('hatalmid sheli')?
"Talmidí"
"E 'meu estupro' ('hahanás sheli')?
O pai pensa.
E responde.
"Hanassí" ('o presidente')
O ex-presidente Moshe Katzav tem negado sistematicamente as acusações de violação que teriam valido a ele uma pena de 16 anos de detenção em regime fechado. Depois do "acordo da vergonha" (como chamou o jornal Yediot Achronot), Katzasv caiu em desgraça. Ele reconheceu a responsabilidade em uma longa série de crimes sexuais, incluindo assédio e atos obscenos contra duas de suas ex-funcionárias, mas a acusação de violação não foi mantida contra ele.
Estes crimes valeriam então para Katzav apenas uma pena de prisão com direito a sursis. E o terremoto no país recomeçou.
Não quero comentar muita coisa.
Não coloco minha mão no fogo por ninguém.
Mas é impossível duvidar que esse velho safado não tenha culpa no cartório... "Moshé Katzav exerceu sobre mim um terror físico e moral (...) Ele era como Jekyll e Hyde ("O médico e o Monstro"), doutor durante o dia e assassino à noite. Vi seu lado monstruoso.
Ele me ligava de manhã para me dizer como iria me vestir, para colocar uma saia e não usar calcinha. Ele ameaçava destruir minha vida se não fizesse o que ele queria".
ps1: O post é curto, eu sei.
Peço desculpas também pelo sumiço.
Estive viajando pelo país com minha família e o blog ficou de lado.
Por um tempinho (aguardem as surpresas!!!).
Para terminar, um vídeo que já está guardado há um tempo, esperando para ser publicado.
Uma propaganda da empresa de celular Cellcom mostrando o embate entre a música tradicional judaica e a música atual judaica.
Vale a pena, tanto para os mais experientes quanto para os jovens.
Uma figura simbólica para um cargo simbólico.
A não ser que comece a estuprar menininhas...