quarta-feira, março 29, 2006

Em frente, Israel!

Foi difícil. Suado.
Durante meses, as pesquisas de opinião mostravam uma larga vantagem do partido Kadima (do premier interino Ehud Olmert) na corrida eleitoral.
Das 120 cadeiras da Knesset (Parlamento), a expectativa era que o Kadima abocanhasse mais de 40.
Não foi o que aconteceu.

Apesar de tudo (e pela primeira vez na história do país), um partido recém-criado sai do zero e garante a maior bancada parlamentar. O Likud, que era a legenda majoritária até a cisão liderada por Ariel Sharon, foi arrasado.
Abaixo, o resultado (com 99,7% dos votos apurados).



Ontem, saí tranquilamente de casa para exercer meu direito (e por que não dever) de votar - aqui o voto não é obrigatório.
A cerca de 100 metros da minha casa, uma escola pública foi transformada em sessão eleitoral. A minha sessão eleitoral. Como no Brasil.
Logo na entrada, um repórter da CNN andava descontroladamente, falando sozinho, provavelmente treinando o texto que iria ao ar em poucos minutos.

"Você está armado?", perguntou-me o segurança.
"Não, não estou".
Esse era o procedimento. Em termos de segurança, era mais fácil entrar no local de votação do que num shopping center...

Então votei. Feliz. Orgulhoso.
No fim, não consegui fugir das minhas raízes e votei no Partido Trabalhista.
Não que eu pensasse que o Avodá pudesse vencer as eleições. A esquerda israelense ainda não se recuperou a tal ponto.Mas que tivesse tal número de cadeiras que obrigasse o Kadima a formar essa coligação.
E é isso que provavelmente acontecerá.
Abaixo, uma sessão eleitoral...



Há mais ou menos uns cinco anos, quando recomeçou todo o ciclo de violência que resultou na "Segunda Intifada", ficou claro que se houvesse alguma chance de num futuro próximo haver um prosseguimento dos acordos de Oslo, só seria possível com a formação de um núcleo de israelenses que fosse forte o suficiente para responder aos ataques e flexível o bastante para demonstrar que a paz pode ser alcançada se os palestinos quiserem.

Nem Nostradamus poderia prever que isso se daria da forma com que se deu: que seria necessária uma cisão da direita para parir esse núcleo e que ela seria encabeçada por ninguém menos que Ariel Sharon.
Abaixo, trechos de um comentário que li recentemente, de Victor Grinbaum
(e Olmert comemorando a vitória com Peres).



O fato é que se Sharon foi a locomotiva deste processo, ele teve força suficiente para rebocar os principais nomes do Likud e, mais importante, seu eleitorado.
Mesmo desaparecido, naufragado nas profundezas do coma, sua massa inerte influi nas marés da política israelense.

O resultado das eleições demonstra claramente os seguintes fatores; em primeiro lugar o Kadima soube roubar do Likud a vaga de grande agremiação de centro. Dois: o Avodá, pela primeira vez em muito tempo, conseguiu uma posição melhor à reboque dessa migração. Três: a direita se dividiu.
Os mais radicais abandonaram o Likud e migraram para o Israel Beiteinu. Sem o "centrão" que partiu para o Kadima e sem o núcleo duro que agora está no Israel Beiteinu, o Likud murchou.

Quatro: a rejeição às políticas liberais de Bibi fizeram crescer o Partido dos Aposentados (a grande surpresa, criado para as eleições por pessoas de mais de 65 anos de idade e que elegeu um número que o transforma em partido necessário a qualquer coligação que venha a ser criada para governar).

Com tudo isso, alguns cenários são previsíveis para um futuro próximo: o Kadima terá de cortejar o Avodá. Isso pode acarretar tanto numa virtual fusão dos dois partidos quanto num jogo de cabo-de-guerra, cada um tentando atrair para si as potenciais vitórias políticas do próximo gabinete.
O mais provável é que o partido Avodá "engula" o menorzinho Meretz (mais de esquerda) para se fortalecer.
Abaixo, o líder trabalhista Amir Peretz, esse com cara de Stálin, o novo símbolo do Avodá.



Já o Likud deve "fechar pra balanço".
Sem outro nome de peso além de Bibi Netanyahu, cabe ao partido procurar novos nomes que possam surgir como alternativa aos prováveis desacertos do Kadima.
Ou endurecer mais ainda para tentar engolir o Israel Beiteinu.

No fim, mais uma vez Israel viveu a euforia da festa democrática.
Coisa que em nem todos países do mundo é possível ver.
Abaixo, um senhor aguarda ansiosamente o resultado do pleito, na Praça Rabin, em Tel-Aviv.
Pelo jeito, não está muito satisfeito...



ps1: Estou vendo muito poucos comentários ultimamente por aqui. E as entradas continuam altas!
Gosto muito de ler o que vocês escrevem também.
Tanto aqui quanto lá na comunidade "Eu leio o Blog do Bean" no Orkut...

domingo, março 26, 2006

A minha ONU

"Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando você vai ser saco de pancada?"



Ela é conhecida no mundo inteiro.
Odiada por uns, odiada por outros, está sempre presente no que diz respeito às relações internacionais.

Segundo seu próprio website, a Organização das Nações Unidas é uma instituição internacional formada por 191 Estados soberanos fundada após a 2ª Guerra Mundial para manter a paz e a segurança no mundo, fomentar relações cordiais entre as nações, promover progresso social, melhores padrões de vida e direitos humanos.
Os membros são unidos em torno da Carta da ONU, um tratado que enuncia os direitos e deveres dos membros da comunidade internacional.

Eu, para falar a verdade, não gosto da ONU.
Nunca gostei. Por suas ações atrapalhadas e, principalmente, por suas grandes omissões.
E, se quiserem, posso enumerar vários desses casos.

Mas eis que surge em minha vida um pequeno amigo que foi batizado de ONU.
Alguns chamam esse pequeno instrumento de sheesha (os egípcios), outros narguilê (os libaneses).
Eu (e os israelenses), narguila.

Minha narguila está fazendo história. Sua fama já se espalhou.
Abaixo, um pequeno trecho retirado do site "Narguila.com.br".

Usada por séculos para afastar o stress do dia-a-dia, relaxando com amigos e parentes.
A Narguila original veio da Índia, mas era bastante primitiva, feita da casca do côco.
Sua popularidade se espalhou pelo Irã e então ao resto do mundo árabe.
Mas foi na Turquia que a Narguila terminou sua “viagem”, e não mudou seu estilo nos último cem anos.

Fumar Narguila não tem nada a ver com fumar um cigarro; cigarro é para pessoas nervosas, pessoas apressadas.
Quando você fuma a Narguila, você tem o tempo para pensar. Ensina-lhe a paciência e a tolerância, além de possibilitar a apreciação de uma boa companhia.
Os fumantes de Narguila têm uma visão muito mais equilibrada da vida do que fumantes de cigarro.
A fumaça é claramente muito mais suave do que a do cigarro.
Com o uso, a água começa a ficar turva; isso baseado no fato de que a água filtra a fumaça.

Abaixo, uma foto da "Onu" (com a minha mão...)



Mas por que minha narguila já ficou conhecida como a ONU?
Porque já são muitas as nacionalidades que fumaram da "Onu".
Abaixo, a lista:

Brasil
Argentina
Uruguai
Chile
Venezuela
Cuba
México
Estados Unidos
Canadá
França
Espanha
Inglaterra
Holanda
Suíça
Finlândia
Rússia
Ucrânia
Bulgária
Hungria
Turquia
Marrocos
África do Sul
Israel (incluindo árabe-israelense)
Jordânia
Austrália
Nova Zelândia

E ela só está começando...

ps1: Tinha outros assuntos para escrever hoje.
Alguns "causos" legais que aconteceram nessa última semana, desde que recoloquei meus pés na "Terra não-tão-santa".
Porém, deixo para escrever no próximo post. Afinal, as eleições para a Knesset (Parlamento) serão realizadas na terça-feira (e, além de votar, tenho muita coisa para contar!).

Hoje estou triste.
O motivo é simples: mais uma decepção chamada Clube Atlético Mineiro.
Disponibilizarei, assim que possível, um vídeo que resume minha revolta, minha tristeza.
Enquanto isso, apenas uma foto. Na verdade, um desenho do chargista Gustavo Duarte.



Volto no meio da semana com novidades.
E me desculpem aqueles que não gostam de futebol: a coisa mais importante das coisas menos importantes do mundo...

segunda-feira, março 20, 2006

Trauma genético

Nunca pensei que teria problemas em pisar nesse país.
Nunca pensei que seria um pesadelo. Pelo contrário. Era um desejo.

Estranha a sensacao de pisar em solo alemao pela primeira vez.
Estou em Frankfurt, pelo menos pelas próximas horas.
Confesso que nao estou me sentindo bem. Pode ser apenas um incomodo, preconceituoso talvez (eu reconheco), mas sinto que quero ir embora daqui.
Depois da primeira bronca que levei no aeroporto (por tentar entrar por um lugar que era só saída), senti um arrepio. Era como se aquele alemaozao estivesse gritando saia, judeu sujo.

Talvez seja mesmo o idioma
Talvez um trauma genético, uma experiencia reveladora após anos de reconstrucao da historia do Holocausto.

Minha avó, onde quer que esteja, deve agora estar pensando: o que voce está fazendo aí, meu filho?
Eu responderia: calma, vó. Só estou de passagem. Voltando pra casa. Pra Eretz Israel...

domingo, março 19, 2006

Com ou sem puritanismo?

"Por que é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim.
Eu te quero a todo instante, nem mil auto-falantes.
Vão poder falar por mim."

Em minha última noite em Belo Horizonte, deixei o samba de lado e fui ao Palácio das Artes.
Em cartaz, o monólogo "A Casa dos Budas Ditosos", com Fernanda Torres - uma adaptação do livro de João Ubaldo Ribeiro.

A peça (sucesso de bilheteria em 2005) conta, num relato na primeira pessoa, a vida de uma baiana de 68 anos, residente no Rio e que jamais se furtou a viver as infinitas possibilidades do sexo. Isso mesmo, SEXO.
“A Casa dos Budas Ditosos” é um desabafo irônico contra as amarras da sexualidade.
Aborda o sexo sem puritanismo e, segundo o diretor Domingos de Oliveira, é uma ode à pornografia como forma literária - sem recursos apelativos.
Um espetáculo em homenagem à luxúria.



Fui alertado que poderia me constranger pelo texto. Por várias pessoas. Que era tudo apelativo e de mau gosto.
Tive que rir.
O brasileiro, apesar de toda a imagem que construiu para o exterior e principalmente para ele mesmo, é ainda cheio de dogmas e repressões. Apesar das "boquinhas da garrafa" e das "atoladinhas" da vida. E sempre será.

Fiquei imaginando como seria uma versão israelense de "A Casa dos Budas Ditosos".
Em primeiro lugar, não creio que chocaria tanto o espectador. Talvez, sim, os mais velhos.
Apesar da religião e de alguns traumas, Israel é um país bem mais moderno que o Brasil. No sentido da sexualidade, digo. Ou na discussão sobre ela.
E não é somente uma questão estética ou de primeira vista (como, por exemplo, chegar à Tel-Aviv e ver, em 5 minutos, uma dezena de casais homossexuais caminhando na praia ou abraçados nas sacadas dos apartamentos).
A discussão é mais profunda.
Está relacionada à história, à sociedade, às influências estrangeiras.

Enfim... alguém se prontifica em adaptar?
Taí uma boa idéia.
Quem sabe o relato de um libertina ucraniana de 68 anos que chegou em Israel há 50 anos e que narra suas aventuras sexuais sem culpas e ressentimentos!?
Daria uma boa história...

terça-feira, março 14, 2006

Em tempo...

Nada como ver uma redação de jornal reconhecer o erro.

Foi com surpresa que recebi a notícia que minha carta de repúdio ao jornal "Diário da Tarde" foi publicada na íntegra na edição de ontem, 13 de Março, juntamente com outras duas (uma delas da Comissão de Relações Públicas da Federação Israelita de Minas Gerais).
Agradeço a ajuda de Roberto Grunbaum nessa pequena batalha de repúdio ao título absurdo da matéria em questão.
Nunca é em vão...

A história completa pode ser conferida no post abaixo (Irresponsável, anti-ética e preconceituosa).

Eis a resposta do jornal:

"A matéria publicada nos foi enviada pela Agência Estado e pela AP.
Quanto ao título dado na redação, só nos resta, pedindo desculpas, reconhecer que de fato ele extrapolou o conteúdo da informação divulgada."

segunda-feira, março 13, 2006

Irresponsável, anti-ética e preconceituosa

"Galo cantou as quatro da manhã.
Céu azulou na linha do mar.
Vou me embora desse mundo de ilusão
Quem me vê sorrir,
Não há de me ver chorar."

Essa bateu todos os recordes.
Costumo escrever mais sobre críticas e problemas do que elogios ao Estado de Israel. Quem acompanha o Blog sabe.
Mas como disse, essa bateu todos os recordes...

Abaixo, publico a cópia scaneada de uma matéria publicada pelo jornal mineiro Diário da Tarde intitulada "Quem é terrorista? Judeus já falam muito fácil em matar", publicada no dia 8 de Março de 2006.

Eu, como judeu e israelense (e jornalista), já manifestei meu repúdio ao jornal, assim como fizeram outras pessoas.
Além do mais, espero que sejam tomadas as medidas cabíveis contra o jornal por incitação ao ódio por parte dos órgãos oficias e líderes da comunidade judaica no Brasil.

Para os leitores, é possível escrever para o endereço
opiniao.dt@uai.com.br ou pelo telefone (31) 3263-5250
Mais abaixo, a carta que mandei para o jornal.
Quem tiver paciência, leia. E fiquem a vontade para comentar.



É com grande tristeza e ao mesmo tempo revolta que escrevo para manifestar meu repúdio à manchete de uma das notas publicadas na sessão Mundo de Quarta-Feira, 8 de Março de 2006.
A matéria está intitulada "Quem é terrorista? Judeus já falam muito fácil em matar".

Sou judeu, nascido em Belo Horizonte e moro atualmente em Jerusalém, Israel. Passando férias na capital mineira, deparei-me com essa grostesca manchete que reflete o total despreparo ético, moral, político e jornalístico do responsável pelo título.

Em primeiro lugar, deixo claro que é inaceitável qualquer incitação ao ódio religioso e étnico.
É impossível não remeter as duas frases a uma demonstração fervorosa de antissemitismo ou uma brincadeira de extremo mal gosto.

O uso da nomenclatura "judeus" na manchete significa não só generalizar, mas acusar. Remete a desinformação e a deturpação, ultrapassando a barreira do preconceito e da discriminação ignorante. Sinto-me envergonhado e ao mesmo tempo atingido por tais acusações hostis.
Como judeu, cidadão brasileiro e portador também de cidadania israelense.

Em segundo lugar, é inacreditável como um profissional de imprensa possa substituir o termo israelense por judeu. Trata-se de uma idéia equivocada e preconceituosa.
Porém, mesmo se não houvesse equívoco no uso da nomenclatura, teria me sentido atingido da mesma forma. Pela absurda generalização.
Judeus em geral nunca falaram "muito fácil" em matar. Nem israelenses.
Aliás, trata-se também de um erro grosseiro no uso formal da língua portuguesa por parte de Diário da Tarde.

E fica a pergunta: quem é terrorista?
Difícil responder. Fácil acusar povos em geral.
Nem judeus nem árabes podem ser colocados contra a parede de forma generalizada.
Infelizmente, o jornal Diário da Tarde já tem sua resposta - e a distribui e publica de forma irresponsável, despreparada, anti-ética e preconceituosa.

Atenciosamente,

Carlos Reiss, jornalista

ps1: Enquanto isso, a polícia palestina continua com seus "treinamentos".
Dessa vez, o grande medo é a gripe do frango...
É só ver a foto abaixo e, se quiser, clicar na trilha sonora (clique aqui!)


segunda-feira, março 06, 2006

O mundo anti-pro-neo

"Se tu queres, queres.
Se não queres, diz."


Ontem o mundo assistiu mais uma vez à cerimônia do Oscar.
E quando o "bafafá" do prêmio foge aos comentários tradicionais sobre a roupa de fulana ou o casamento de ciclana, caímos num poço mais complicado. E influente.
Explico.

Em 1996, o já falecido Marlon Brando foi entrevistado pela CNN após assistir às cenas do espancamento de uma imigrante ilegal mexicana por policiais americanos. O caso ficou famoso.
No programa ao vivo de Larry King, o ator subitamente acusou os "judeus de Hollywood" de racismo, citando o fato de que nos filmes ali produzidos há sempre bandidos negros, mexicanos, filipinos, chineses e cubanos; mas nunca bandidos judeus.

A razão disso seria o fato de Hollywood estar sob o controle dos judeus, que embora tivessem sofrido muitas perseguições, não demonstram sensibilidade para com os outros povos, deturpando suas imagens:
"Eu fico com muita raiva desses judeus", afirmou Marlon Brando.



Tenhamos calma numa hora dessas.
Não existe sentido algum em tentar negar a realidade desse poder e proeminência dos judeus norte-americanos na cultura popular globalizada.
Isso é histórico.
Num levantamento feito em 1936, é apontado que de 85 nomes que aparecem nos créditos de um determinado filme, 53 são judeus. Na verdade, qualquer lista dos maiores executivos de qualquer um dos grandes estúdios de cinema terá uma infinidade de sobrenomes judaicos.

Agora pergunto: qual é a relevância disso?

Uns dizem que a influência atinge níveis políticos. Não deixo de concordar.
O financiamento cultural é o grande barato dos dias de hoje. Que grande empresa não se utiliza dessa estratégia?
A indústria cinematográfica é o grande carro-chefe dessa história. E existe sim influência. Inegável.



É preciso que os judeus (e suas representações oficiais) tenham muito cuidado com "respostas" de qualquer tipo de declaração sobre a "judaicidade" de Hollywood. Porque dependendo do que é dito, será uma verdade incontestável. Porque, hoje em dia, é proibido falar certas coisas. Tudo virou "antissemitismo".
É proibido criticar Hollywood, é proibido criticar Israel. Se alguém critica, é tachado de antissemita...
Não falo sobre a entrevista de Marlon Brando.
Acho que ele passou mesmo dos limites.

Porém, não reconhecer a influência, o domínio e o poder de certos judeus em Hollywood significa ignorar a história dessa indústria milionária.
Isso não significa, entretanto, que "os judeus ricos do mundo" dominam tudo que é veiculado por aí.

Calma, pessoal. Sejamos mais interpretativos e menos emotivos.
Afinal, o mundo "anti-pro-neo" nos deixa cada vez mais indignados e revoltados com qualquer coisa.
Quanto à relevância dessa história toda? É grande.
Como vocês (e eu) nem imaginam...


Para matéria sobre a história dos judeus e Hollywood, clique aqui!
Para artigo do jornal Haaretz (em inglês), clique aqui!
Para artigo sobre os judeus na indústria pornográfica, clique aqui!

Você concorda? Discorda?
Deixe seu comentário...

ps: Parabéns ao Dadá pelos seus 60 anos.
Ao Dadá Maravilha, o Beija-Flor, o Peito de Aço, os meus parabéns.
E que o jogador mais folclórico da história do futebol mineiro continue com sua alegria de menino...
Pois é, Dadá! O gol é mesmo "o orgasmo do futebol!"...